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7 de dezembro de 2010

Aguce os sentidos

Espalhada pelos quatro cantos, manifestada de várias formas, a arte brota nos poros da UFRN.
Por Luara Schamó

Entre a correria do dia-a-dia, o circular que não chega, a enorme fila do banco ou as tardes quentes na biblioteca central, nos damos conta que passamos boa parte da formação profissional dentro do Campus da UFRN. E o que fazer para reduzir o stress ou simplesmente desfrutar de um bom momento?

Ouvindo as construções ou canto dos pássaros, percebemos que a UFRN não pára e no meio do caminho passamos por uma placa que diz “Há poesia na flor, na dor, no beija-flor, no elevador", na primeira sexta-feira do mês vamos ao circo, antes de ir para a aula vamos ao Museu de Morfologia, quando vamos tirar Xerox nos deparamos com um graffiti, na pausa pro lanche compramos uma renda no centro de convivência. Realmente, a arte é onipresente.

A UFRN é o berço das ciências, mas também é o berço de arte e cultura, pois abriga o Núcleo de Arte e Cultura da UFRN, o NAC que há 31 anos é responsável por fomentar, articular e apoiar as ações artísticas e culturais da universidade e de seus projetos de extensão para atender a comunidade ”Além da galeria e do atelier, pensamos em criar uma pinacoteca, um centro de memória e atualmente um teatro está sendo construído. São espaços válidos para divulgar a arte no Campus” afirma Teodora Alves, diretora do Nac.

Para Fernando Paiva, aluno de Artes Visuais, participar do projeto de extensão Arte Brasil, junto com o professor e muralista Marcos Andruchak representa “É uma grande satisfação fazer arte dentro e fora do Campus, pois é uma forma de mostrar que estamos produzindo”. Tem gente que produz e tem gente que aprecia, seja ela autorizada ou não nós sempre teremos arte no Campus e como diria Chico Buarque “No palco, na praça, no circo, num banco de jardim, Correndo no escuro, pichado no muro, você vai saber de mim”.


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IMAGENS: Veja slideshow Filhos de Banksy


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VÍDEO: Veja a entrevista com Ped-urso 
Rupestre, urbano e contemporâneo, não importa quando e onde e quanto tempo dure. Colorido, corrosivo e contestador, o stencil e o graffiti ainda são considerados marginais, mas ouça as palavras de um dos melhores guerrilheiros da arte urbana natalense. Aprecie e contemple.



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