Programa do Governo Federal tem aumentado consideravelmente a infraestrutura da UFRN.
Por Lucas AlencarQuem visita ou visitou o Campus Universitário da UFRN no ano de 2010 deve ter reparado no grande número de obras de infraestrutura que estão em andamento. São diversas, que vão desde a ampliação do sistema elétrico de sua estrutura a construção de inúmeros prédios de aulas e laboratórios.
As construções fazem parte, na maioria dos casos, do Programa Reuni do Governo Federal, que visa a restruturação e ampliação das universidades federais brasileiras. Há outras, no entanto, que são verbas angariadas junto ao Governo pela bancada de deputados federais do Rio Grande do Norte.
As benfeitorias de tais obras já podem ser vistas em todos os lugares. O setor II, por exemplo, que abriga as aulas de vários cursos de humanas, recebeu neste ano um novo bloco de salas de aula. Esta era considerada uma obra vital para o processo de ampliação da universidade, uma vez que fora criado em 2009 o curso de Publicidade e Propaganda e a estrutura existente já não comportava mais alunos.
Os benefícios, no entanto, em alguns casos são ofuscados por alguns transtornos provocados pelo enorme canteiro de obras montado em algumas áreas. No mesmo setor II, algumas vagas de estacionamento estão sendo ocupadas por materiais de construção. O estudante Pedro Fernandes, do curso de História, lamenta esta situação, apesar de reconhecer que é por um bom motivo.
“Claro que sei da importância destas obras para nossa universidade, mas acho que poderiam dar um jeito de alocar esses materiais em outro espaço. O estacionamento já não comporta o número de carros que ficam aqui, com essa diminuição de vagas, então, está ficando quase impossível estacionar”, analisou.
Por outro lado, além da ampliação de seu espaço físico, as obras no Campus estão sendo determinantes ainda para a criação de empregos com carteira assinada, como é o caso do pedreiro Joaquim Ferreira. “Já estou empregado há mais de um ano por causa dessas obras”, afirmou. As obras no Campus deverão continuar por pelo menos mais um ou dois anos, já que algumas obras ainda estão em sua fase inicial.
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